… é Instabilidade
Social. Instabilidade Política é
Instabilidade Social.
A Instabilidade
Política – Nacional e Internacional – não é coisa de políticos. A ser coisa, é
coisa de todos. Esta instabilidade cria - além das óbvias - mais dificuldades
do que se pensa, estendendo-se além das económicas. E as dificuldades psicológicas que lhe seguem são bem pesadas e reais.
Ficam apenas alguns tópicos para reflexão.
Percepção
de Controlo – Quanto mais nos parece que não
controlamos o nosso meio, menos percepção de controlo iremos ter. Esta
percepção estagna a motivação de criar, planear e alcançar objectivos.
Auto-estima
–
Sem percepcionar boas novidades em nosso redor e nas nossas pessoas, o “gostar
de nós” é dificultado. Acrescem aqui as dificuldades reais existentes que
relacionam a auto-estima com o tópico seguinte: Esperança.
Esperança
– Este
sentimento é essencial à vida. A baixa auto-estima é a chama que acende a falta
de esperança: em nós próprios e no futuro num geral. Esta falta de esperança é
promovida pela percepção de insucessos nos objectivos, pessoais e colectivos.
Sim, é um ciclo. Percepção
de instabilidade leva à percepção de controlo diminuída que, ao atenuar a
motivação para a acção eficiente, promove a baixa-auto estima. Esta leva ao
sentimento de esperança reduzido, ou seja, num futuro de reduzidos objectivos.
É importante ter noção que todos,
enquanto cidadãos, somos cuidadores e responsáveis pela instabilidade política
(como se de uma pessoa se tratasse), e que todos, e não só os agentes
políticos, somos cuidadores e responsáveis pela instabilidade social (como se
de uma pessoa se tratasse).
Na
próxima publicação da rubrica, irei escrever sobre o mesmo, mas de uma
perspectiva interventiva, onde nós, cada cidadão, pode intervir nestes seus
tópicos de forma a regulá-los.
Tiago
A. G. Fonseca
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