Antes
de mais, feliz Dia da Mulher!
Não
serve esta publicação como forma de protesto contra a existência de um dia
comemorativo da mulher, ou porque não existe um do homem ou apenas porque sim. Serve para mostrar um outro lado da
existência destes dias e deixar uma ideia para reflexão.
A
existência de um dia comemorativo de algo serve vários propósitos de agenda
social e cultural, bem como uma interligação entre o comemorado e quem
comemora.
A
mensagem transmitida é que é neste dia que se criam actividades de comemoração
do comemorado, que se alerta a população para situações urgentes e necessárias
e que se promove algo, como igualdade e justiça num determinado tema.
Mas
deveria ser suposto comemorar a mulher todos os dias? Não deveria a população
ter atenção ao seu nível de diabetes todos os dias? Não deveriam todos os seres
humanos ter os mesmos direitos? E todos saberem e promoverem isto todos os
dias? Então o paradigma tem de ser outro.
Educar, todos os dias, até ser padrão cultural, que se deve ter orgulho em quem
se é, que nos devemos preocupar com determinadas situações e que, acima de
tudo, temos de ter respeito pelas escolhas e opções de todos.
Os estereótipos são do tamanho da
importância que lhes damos. Quanto menos importância, menos influência tem o
estereótipo e mais normalizado se torna. Esta normalização promove padrões de
comportamento adequados, tornando os dias comemorativos em situações diárias.
Fica
a ideia!
Tiago
A. G. Fonseca
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