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Em Portugal, tudo começou em 1925 com a criação do Instituto de Orientação
Profissional (IOP) pelo Decreto-Lei nº 10986 de 31 de Julho. Nos primeiros
anos, a história do IOP confunde-se com a do seu primeiro diretor, António Sena
Faria de Vasconcelos (1925-1939). Do ponto de vista conceptual, o IOP seguia um
modelo de emparelhamento que, até à época, constituía a inspiração da
Orientação Profissional. Segundo Vasconcelos a Orientação “consiste em escolher a profissão ou grupo de profissões que mais convêm
a um indivíduo, às suas aptidões físicas e mentais diagnosticadas mediante uma
série de exames apropriados, tendo em conta não só as exigências
características da profissão mas também as condições do mercado de trabalho”[1].
O IOP foi, até 1983, a única instituição
responsável pela orientação. A partir desta data o Ministério da Educação
coloca psicólogos nas escolas cuja intervenção é coordenada pelas Faculdades de
Psicologia e de Ciências de Educação das Universidades de Coimbra, Lisboa e
Porto. A prioridade da intervenção incide no apoio à implementação dos projetos
dos alunos de via Técnico-Profissional, então criada, e na Orientação Escolar e
Profissional dos alunos do 9.º ano de escolaridade.
Mais tarde, o Decreto-Lei nº 190/91 de
17 de Maio regulamenta o estipulado na Lei de Bases (1986), criando os Serviços
de Psicologia e Orientação (SPO), que passa a integrar Psicólogos, Professores
Conselheiros de Orientação Escolar e Profissional e Técnicos de Serviço Social.
Este serviço existe, ainda, nas nossas escolas.
O SPO tem um âmbito de intervenção
alargado no contexto escolar, destacando-se as seguintes áreas:
- Orientação Escolar e Profissional
- Apoio Psicológico e Psicopedagógico
- Aconselhamento/Consultoria à
Comunidade Escolar
- Atividades de Formação
- Desenvolvimento de projetos
João Baptista
[1] Faria de Vasconcelos, A. S., Boletim do IOP, 1928, p. 16.
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