sexta-feira, 9 de novembro de 2012

[Educação e Orientação]: Orientação em Portugal (1ª Parte)


Estamos num período de mudança, o Processo de Bolonha tem como objectivo a constituição do Espaço Europeu de Ensino Superior, permitindo a mobilidade dos estudantes entre instituições e países, o reconhecimento das suas competências, o aumento da empregabilidade e a valorização da educação ao longo da vida.
Neste contexto, o Processo de Orientação em Portugal torna-se cada vez mais importante, numa 1ª fase, no final do 9º ano para a escolha da área no secundário, e posteriormente no 12º ano para a opção do curso no Ensino Superior.

Não querendo dar nenhuma aula de história ou assustar os leitores, mas tenho de fazer uma pequena referência sobre a evolução do conceito de orientação. Já na antiga Grécia, aquando da descrição da sociedade ateniense Platão utilizou o termo para referir a existência da divisão de funções e trabalho entre diferentes indivíduos e classes. Mais tarde, Montaigne, pensador francês (século XVI) no seu “Essais” mostra a sua preocupação pela dificuldade em conhecer as inclinações naturais dos meninos e o risco de os orientar incorrectamente na eleição da sua profissão. No entanto, o grande marco dá-se no início do século XX, nos EUA, quando Frank Parsons cria em Bóston o chamado Vocational Bureau, em que pretendia ajudar jovens desfavorecidos e emigrantes na procura de emprego. O seu objectivo era consciencializar o indivíduo para as suas aptidões e encontrar o trabalho mais adequado.

É a partir deste momento, que se dá o início da orientação vocacional das pessoas, este movimento alastrou-se pela europa e levou o conceito a evoluir passando por várias fases: vocational guidance, career guidance e career education.
Em Portugal…

João Baptista

Sem comentários: