Dentro da Psicologia, porquê essa área?
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Sofia Santos, 4ºAno, Mestrado em Psicologia Educacional e de Orientação,
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa
“Por vezes na vida somos obrigados a fazer escolhas e nem sempre
reflectimos sobre elas ou então seguimos as pegadas dos outros pois, se aquela
decisão foi acertada para eles também poderá ser a decisão acertada para nós.
No
entanto, quando me vi no terceiro ano e com a necessidade de escolher uma
secção de especialização em Psicologia a decisão não foi assim tão difícil nem
foi ao encontro da de muitas das pessoas que me foram acompanhando ao longo do
percurso académico. Ao escolher a secção de Psicologia da Educação e da
Orientação fi-lo por mim e por diversos motivos. Primeiro porque sinto que é
uma secção onde se pode trabalhar ao longo de todo o percurso de vida e uma das
minhas paixões em Psicologia é o desenvolvimento, segundo, porque de algum modo
me pareceu a secção mais integrativa no sentido de não se reger por apenas uma
teoria ou corrente teórica da Psicologia, indo buscar pequenas coisas de várias
correntes. Além disso, a aprendizagem e o modo de aprender sempre me
fascinaram, sendo que vejo que esta secção possuí muito uma vertente de olhar
para a intervenção como uma aprendizagem, preocupando-se não só com o problema
mas com a prevenção deste.
Tendo
dito isto, e apesar de saber que não é muito explicativo, optei por esta secção
pois no momento de decisão senti que era a que mais se adequava aos meus
gostos, um pouco à minha personalidade e aquilo que pretendo desenvolver
enquanto psicóloga, mas isso são coisas que se encontram ainda muito em fase de
aprofundamento e exploração.
Sinto
que no terceiro ano é útil explorar as diversas secções através do contacto com
professores, colegas e indo ao encontro dos programas curriculares das diversas
cadeiras de modo a que seja uma decisão fundamentada e bem equacionada.
Penso
que a Psicologia é um universo demasiado vasto para que a decisão de secção
seja última na decisão de toda a formação académica do psicólogo, devendo este
sempre que interessado e possível aprofundar os seus conhecimentos não só na
sua área mas conhecendo um pouco de tudo o que se faz em Psicologia.”
Tiago A. G. Fonseca
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