Dentro da Psicologia, porquê essa área?
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Margarida Rodrigues, 4ºAno, Mestrado em Psicologia Clínica, da Saúde e da
Doença, Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa
“Desde que pensei em vir para Psicologia (o que admito que foi bastante
repentino) que pensei sempre em Psicologia Clinica. Sem saber muito bem porquê
porque nem sequer conhecia as outras áreas, mas acho que era a ideia de que
tinha de Psicólogo.
Quanto
ao núcleo, Da Saúde e da Doença. Só decidi isso depois de ter a conferência
explicativa de cada um dos mestrados, na qual nos referiam alguns locais de
estágio e nos explicavam mais objectivamente aquilo que poderíamos, um dia,
fazer. Escolhi isto pela vertente da doença, maioritariamente. A ideia de
trabalhar com pessoas que estejam efectivamente doentes, a nível físico quero
eu dizer, é uma ideia que me agrada. Poder, de algum modo, aliviar o sofrimento
mais psicológico inerente á condição que determinada pessoa tem, ajudá-la a
adaptar-se à sua realidade é algo que me fascina e, espero, realize. Nunca
tinha pensado bem bem nisto, mas agora que me fizeste pensar, acho que há três
razões fundamentais para sentir isto:
1
– Sou doente crónica… a psicologia da doença diz, essencialmente respeito a
este tipo de doentes, o que para mim é uma realidade com a qual lido e conheço
desde que me lembro de ser gente.
2
– Vivi, á relativamente pouco tempo, com o problema oncológico do meu pai
(cancro do pulmão), e com a morte dele na sequencia da doença (descoberta em
fase terminal). O facto é que, nunca pensei dizer isto mas, a minha meta será,
um dia, o IPO. Foi o mais difícil que tive na vida, ainda hoje define quem sou,
e senti na pele a necessidade que existe em ter ajuda de alguém de fora, de um
especialista que não os médicos e os enfermeiros.
3
– Estudei um ano enfermagem… a vivencia em hospital/Centro de saúde, o contacto
com esse “mundo” e com essas pessoas foi uma experiencia gratificante e que
nunca esquecerei e gostaria de poder ter um pouco dessa “vida”, tendo como
profissão a área que escolhi para futuro: a psicologia.
Não
esquecendo a parte da Saúde, promoção da saúde, é uma área que estou
actualmente a perceber o quão interessante pode ser e a diferença que podemos,
realmente, ter nos hábitos de vida das pessoas"
Tiago A. G. Fonseca
Tiago A. G. Fonseca
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