A
imagem de hoje explica, de forma simples, o que aqui vos pretendo deixar.
O chamado “bom português” é aquele
que, embora educado e paciente, nunca está satisfeito.
Mas a sociedade vive disto. Pessoas
que, não estando satisfeitas, se mexem no sentido da mudança do que pensam
estar mal, do que pensam ser injusto e do que pensam estar incompleto. E sendo
assim, ainda bem que a sociedade assim funciona.
Mas será sempre assim? Será que a
sociedade se mexe por não estar a favor? Por estar em desagrado? Existe sempre
produtividade na não concordância? Tudo isto é discutível.
O
que parece não ser discutível é a produtividade oriunda de quem se movimenta no
sentido da mudança! Essa é indiscutível. Uma sociedade pensante e activa em
prol de todos, no sentido cooperante e colaborante, para e por todos. Mas para
isto, é preciso que essa produtividade se dê. É preciso que exista uma transformação do “estar contra” em “a favor de”.
E não tem de ser a favor do que está. Tem é de ser a favor de algo, e não,
contra algo. Assim, estar a favor implica mudança, enquanto que estar contra, só por si, trás inércia. Ser a favor é criar, é agira, é mexer.
É este o português que eu acredito
existir!
Numa fase mais à frente, voltaremos
a falar desta imagem. Por agora, queria deixá-la para reflexão.
Tiago A. G. Fonseca
(actualizado às 19:22h)
(actualizado às 19:22h)
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