Agora, avançando no
estudo dentro da Psicologia, é importante perceber o que leva as pessoas a
escolherem determinadas áreas específicas. A pergunta foi:
Dentro
da Psicologia, porquê essa área?
- Sara
Frade, 4ºAno, Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde de Psicoterapia
Cognitivo-Comportamental e Integrativa, Faculdade de Psicologia da Universidade
de Lisboa:
“Antes de mais, tudo partiu do desejo de
ajudar as pessoas através da palavra, através da comunicação com e focada no
outro.
A ponderação e
posterior escolha neste núcleo de Psicologia Clínica, especificamente, advém
não só do peso que a palavra “integrativo” comporta, como igualmente doutros
factores. Nomeadamente, do facto de ser um ramo da psicologia clínica com
vastos resultados empiricamente comprovados face a perturbações específicas,
como o caso da ansiedade ou depressão. Adicionalmente, é uma área que prima
pela objectividade, eficácia e foco no “aqui e no agora” referidos pelo
cliente, sendo que pessoalmente, esta componente fortemente objectiva foi uma
das componentes que mais me levou a tomar esta decisão. Não devemos, no
entanto, nos deixar levar pelas críticas mais ou menos actuais de que esta área
padece de um marcado mecanicismo, de um manual de aplicação que guia todo o
processo consoante a perturbação, uma vez que na realidade tal não se verifica.
Actualmente, esta área é tida como das mais modernas e eficazes na clínica,
devendo tal ser tomado fortemente em consideração pelos profissionais ou
aspirantes ao mesmo.
A componente
integrativa, tal como já referido, tem a sua importância aquando da tomada de
decisão uma vez que tanto para pessoas mais ou menos indecisas, esta pode
minimizar o sentido de especificação e, principalmente, de estagnação apenas
numa determinada corrente teórica e consequentemente prática. Ao termos em
consideração uma componente integrativa de ensino, estamos claramente a ter
noção de vários modos de actuação, de diferentes perspectivas e de
consequentemente maior liberdade no sentido prático.
Mais do que uma decisão
com base nos conhecimentos adquiridos ao longo dos anos de licenciatura, é uma
decisão que deve ser tomada com base no que desejamos futuramente e com o que
pessoalmente nos identificamos.”
Tiago A. G. Fonseca
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