sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Motivações para a Psicologia #03


Agora, avançando no estudo dentro da Psicologia, é importante perceber o que leva as pessoas a escolherem determinadas áreas específicas. A pergunta foi:
 
Dentro da Psicologia, porquê essa área?

- Sara Frade, 4ºAno, Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Integrativa, Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa:

Antes de mais, tudo partiu do desejo de ajudar as pessoas através da palavra, através da comunicação com e focada no outro.
A ponderação e posterior escolha neste núcleo de Psicologia Clínica, especificamente, advém não só do peso que a palavra “integrativo” comporta, como igualmente doutros factores. Nomeadamente, do facto de ser um ramo da psicologia clínica com vastos resultados empiricamente comprovados face a perturbações específicas, como o caso da ansiedade ou depressão. Adicionalmente, é uma área que prima pela objectividade, eficácia e foco no “aqui e no agora” referidos pelo cliente, sendo que pessoalmente, esta componente fortemente objectiva foi uma das componentes que mais me levou a tomar esta decisão. Não devemos, no entanto, nos deixar levar pelas críticas mais ou menos actuais de que esta área padece de um marcado mecanicismo, de um manual de aplicação que guia todo o processo consoante a perturbação, uma vez que na realidade tal não se verifica. Actualmente, esta área é tida como das mais modernas e eficazes na clínica, devendo tal ser tomado fortemente em consideração pelos profissionais ou aspirantes ao mesmo.
A componente integrativa, tal como já referido, tem a sua importância aquando da tomada de decisão uma vez que tanto para pessoas mais ou menos indecisas, esta pode minimizar o sentido de especificação e, principalmente, de estagnação apenas numa determinada corrente teórica e consequentemente prática. Ao termos em consideração uma componente integrativa de ensino, estamos claramente a ter noção de vários modos de actuação, de diferentes perspectivas e de consequentemente maior liberdade no sentido prático.
Mais do que uma decisão com base nos conhecimentos adquiridos ao longo dos anos de licenciatura, é uma decisão que deve ser tomada com base no que desejamos futuramente e com o que pessoalmente nos identificamos.”


Tiago A. G. Fonseca

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