sexta-feira, 3 de maio de 2013

[Grandes Nomes]: Da Filosofia à Psicologia


O Homem habita a Terra, no seu estado actual, provavelmente há cem mil anos. É também provável que já nessa altura procurasse a explicação dos fenómenos humanos que tanto fascinam os psicólogos, recorrendo muitas vezes a entidades sobrenaturais.
A história, documentada, começa mais de 500 anos antes de Cristo ter morrido na cruz. Na Grécia viveram os precursores dos actuais conceitos filosóficos.
Platão (427-347 a.C.), debruça-se principalmente sobre as temáticas da natureza da realidade e do carácter da alma, e fornece assim a raiz do nome da ciência que a tantos fascina. A «psyche», que significa alma em grego, originaria então o termo Psicologia, querendo este, por sua vez, referir-se ao estudo da alma.

Por sua vez, Aristóteles (384-322 a.C.), filósofo que dominou o pensamento no mundo antigo, define «psyche» como “aquilo que a alma ou o espírito realizam”. Entende assim que, uma vez que o termo está relacionado com conceitos de ego, alma e espírito, não pode ser directamente relacionado com coisas observáveis na vida real. A prática de Aristóteles seria denominada hoje em dia como abordagem funcional do comportamento, uma vez que se debruça sobre a forma como o indivíduo se relaciona com o mundo à sua volta.
Podemos atribuir a estes pensadores o início do pensamento sobre Psicologia, as primeiras reflexões, noções e abordagens.

Ana Mesquita

Referências:
Bruno, F. J. (1979). História da psicologia. Lisboa.

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