O
Homem habita a Terra, no seu estado actual, provavelmente há cem mil anos. É
também provável que já nessa altura procurasse a explicação dos fenómenos
humanos que tanto fascinam os psicólogos, recorrendo muitas vezes a entidades
sobrenaturais.
A
história, documentada, começa mais de 500 anos antes de Cristo ter morrido na
cruz. Na Grécia viveram os precursores dos actuais conceitos filosóficos.
Platão (427-347 a.C.), debruça-se principalmente sobre as
temáticas da natureza da realidade e do carácter da alma, e fornece assim a
raiz do nome da ciência que a tantos fascina. A «psyche», que significa alma em
grego, originaria então o termo Psicologia, querendo este, por sua vez,
referir-se ao estudo da alma.
Por
sua vez, Aristóteles (384-322 a.C.),
filósofo que dominou o pensamento no mundo antigo, define «psyche» como “aquilo
que a alma ou o espírito realizam”. Entende assim que, uma vez que o termo está
relacionado com conceitos de ego, alma
e espírito, não pode ser directamente
relacionado com coisas observáveis na vida real. A prática de Aristóteles seria
denominada hoje em dia como abordagem funcional do comportamento, uma vez que
se debruça sobre a forma como o indivíduo se relaciona com o mundo à sua volta.
Podemos
atribuir a estes pensadores o início do pensamento sobre Psicologia, as
primeiras reflexões, noções e abordagens.
Ana
Mesquita
Referências:
Bruno,
F. J. (1979). História da psicologia.
Lisboa.
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