A imagem a baixo representa uma
verdade universal.
As crianças vêm, as crianças fazem.
Apesar da universalidade desta
premissa, os educadores muitas vezes não o percebem. A responsabilidade de educar é enorme. Educar representa os
comportamentos, pensamentos e emoções que são adquiridos, alterados e
promotores de mudança em alguém, através do conhecimento adquirido em
determinada situação, com determinada motivação e percepção.
No dia-a-dia, na nossa agência
pessoal e interpessoal, estamos a educar. E,
não sendo constantemente conscientes do que nos rodeia, muitas vezes não
percebemos o impacto que a observação directa e/ou indirecta dos nossos
comportamentos têm nos outros.
As
aprendizagens passam, mesmo sem aprendizagem directiva. Não é necessário falar-se
directamente para uma criança. Ela irá criar a sua interpretação e irá realizar
a sua reprodução da aprendizagem.
Em suma, nem sempre se educa como
seria necessário, coerente, desejável e interessante. Muitas das nossas
aprendizagens não nos servem adaptativamente, e outras, pelo contrário, terão
de ser esquecidas ou resolvidas.
Educar
adaptativamente as crianças para que sejam adultos adaptados. Terá sempre,
sempre, de ser este o lema.
Tiago
A. G. Fonseca
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