Há
sempre razões para se comemorar a passagem de ano.
São
as mesmas que nos fazem festejar marcos de vida, como aniversários, graduações
e/ou promoções. São objectivos que vão sendo alcançados, por nós ou pelos que
nos rodeiam, e que, de alguma forma, não queremos deixar esquecer ou passar sem
algum tipo de brilho.
A
Passagem de Ano é, assim, o concretizar de um objectivo mais geral da
sociedade: o festejar do ano que começa,
celebrando o fim do actual.
Diria,
do ponto de vista psicológico, que é uma altura com um forte cariz de
introspecção. É a altura certa para o
ponto de situação pessoal e para realizarmos a nossa avaliação do que foi, do
que é e do que deve ser.
Assim,
a razão fundamental para esse festejar este marco é a renovação da nossa
atitude perante a vida. A renovação do queremos para nós, para os que nos
rodeiam. O que queremos de diferente, o que queremos melhor, o que não queremos
e o que queremos mais.
É
perceber o que precisamos e o que temos e, principalmente, é perceber o que
temos de fazer para alcançar o que queremos e como o fazer. Mas só percebendo bem o que temos é que vamos
perceber o que precisamos. Esse tem sido o grande desafio de 2012: perceber
bem o que se tem para não se precisar de mais, ou, nesse sentido, não se
precisar mais do que se precisa efectivamente.
Em
suma, devemos tentar fazer desta passagem, de um ano para o outro, uma forma de
determinação em realizar objectivos pessoais, bem como construir objectivos
importantes que se mostrem necessários ao nosso bem-estar. Este é o equilíbrio da realização pessoal, onde conseguimos pensar no
que temos pelos objectivos pessoais já conquistados e, por outro lado,
conseguimos delinear objectivos futuros para o que nos falta.
Que
2013 seja um ano de objectivos pessoais alcançados para todos!
Tiago
A. G. Fonseca
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