Numa notícia
avançada pela imprensa no dia 10 de Outubro de 2012, pode ler-se que o “FMI reconhece que calculou mal o impacto da austeridade na economia”.
Esta notícia é
um espelho do que se faz em termos europeus no que diz respeito a modelos de
intervenção económica, onde se espera que o Governo de cada país faça a sua
adaptação. PsicoTraduzindo:
Os modelos
Cognitivo-Comportamentais são tidos, pela maioria dos psicólogos e
investigadores em geral, como a forma de intervenção com melhores resultados,
numa mais vasta linha de psicopatologias, perturbações e síndromas.
Mesmo assim, a
este tipo de intervenção é apontado uma limitação: o uso de modelos estanques.
Isto significa que existe um modelo para cada psicopatologia, e o mesmo se usa
na presença da mesma no paciente. Mas não se está a ter em conta uma série incalculável
de variáveis do paciente, como a sua história de vida, a história da queixa, as
suas necessidades e a regulação destas, etc etc, ou seja, o que faz do paciente
o que ele é.
Tendo isto em
conta, a psicoterapia evoluiu no sentido Integrativo, onde os modelos não
existem, e o psicoterapeuta deve criar, para cada paciente, um modelo próprio,
tendo em conta todas as características deste e da intervenção em causa. Só
assim podemos realizar uma intervenção adequado ao caso, tão específico de cada
um.
Aqui, tal como
no processo de intervenção europeu, o modelo a ter em conta não pode ser geral,
mas sim adaptado, tendo em conta as características de quem é intervencionado,
as suas condições e idiossincrasias.
Só assim, o
resultado será positivo, agora e a longo prazo.
Tiago A. G. Fonseca
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