Portugueses com Taxa Elevada de Perturbações Mentais
Quase 23% dos portugueses tiveram uma doença mental nos 12 meses anteriores ao inquérito que deu origem ao primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, apresentado hoje, terça-feira, em Lisboa. Os resultados colocam Portugal com as taxas mais elevadas na Europa.
Os resultados surpreenderam o responsável pelo documento, Caldas de Almeida, que apontou ainda uma "prevalência altíssima" de quase 43% de portugueses que sofreram de perturbações mentais ao longo da vida.
O mesmo responsável sublinhou que 33,6% de perturbações graves não tiveram qualquer tratamento e que das acompanhadas, 38,9% ocorreram em serviços especializados em Saúde Mental, enquanto 47,1% foram acompanhadas em Medicina Geral.
"Estes dados têm implicações políticas. Têm de ser pensados e aprofundados", afirmou Caldas de Almeida, na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, onde decorreu a apresentação do estudo.
O também Coordenador Nacional das Doenças Mentais admitiu que estava à espera de uma percentagem alta, mas não de 23%, um valor que coloca Portugal no topo entre os países europeus e próximo dos Estados Unidos (26,4%).
Este estudo insere-se num consórcio internacional, que inclui a Organização Mundial de Saúde e a Universidade de Harvard, responsável pela realização de inquéritos semelhantes em diversos países, para comparação de resultados e desenvolvimento de um estudo genético internacional.
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Jornal de Notícias, 23 de Março de 2010
Quase 23% dos portugueses tiveram uma doença mental nos 12 meses anteriores ao inquérito que deu origem ao primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, apresentado hoje, terça-feira, em Lisboa. Os resultados colocam Portugal com as taxas mais elevadas na Europa.
Os resultados surpreenderam o responsável pelo documento, Caldas de Almeida, que apontou ainda uma "prevalência altíssima" de quase 43% de portugueses que sofreram de perturbações mentais ao longo da vida.
O mesmo responsável sublinhou que 33,6% de perturbações graves não tiveram qualquer tratamento e que das acompanhadas, 38,9% ocorreram em serviços especializados em Saúde Mental, enquanto 47,1% foram acompanhadas em Medicina Geral.
"Estes dados têm implicações políticas. Têm de ser pensados e aprofundados", afirmou Caldas de Almeida, na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, onde decorreu a apresentação do estudo.
O também Coordenador Nacional das Doenças Mentais admitiu que estava à espera de uma percentagem alta, mas não de 23%, um valor que coloca Portugal no topo entre os países europeus e próximo dos Estados Unidos (26,4%).
Este estudo insere-se num consórcio internacional, que inclui a Organização Mundial de Saúde e a Universidade de Harvard, responsável pela realização de inquéritos semelhantes em diversos países, para comparação de resultados e desenvolvimento de um estudo genético internacional.
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Jornal de Notícias, 23 de Março de 2010
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