Estive sem acesso ao meu computador durante o
fim-de-semana.
“Férias” pensariam alguns. “Algum descanso”, deveria
eu pensar.
No entanto, não foram dias fáceis.
É extraordinária a diferença entre simples coisas do
dia-a-dia. A dificuldade que é trabalhar, jogar, obter lazer por ver séries ou
jogar algo.
Mais extraordinário quando as dificuldades seguintes
ocorrem ao nível da comunicação, nossa com o mundo, do mundo connosco, da nossa
obtenção de informação e consequente actualização nossa do que se passa no país
e no mundo.
As relações interpessoais evoluíram, claramente,
para passarem pela internet. É algo assustador. Não deixei de falar. Não estive
isolado. Mas o sentimento que de algo faltou, está lá e bem presente.
Resta-me nunca esquecer que as relações humanas são
feitas de contacto, presencial e vocal, de toque e experiência, onde duas
pessoas devem interagir. Mais do que virtualmente, humanamente e
presencialmente. A internet facilita imenso, sem dúvida, e sem ela, tendo em
conta como evoluímos, a nossa vida seria muito, mas muito diferente. Tanto que
deixo um desafio a qualquer um. Querem perceber como evoluímos dependentes da
tecnologia? Desliguem, por 2 dias, o computador, a televisão e o telemóvel.
Vivam. Aproveitem para lembrar e nunca esquecer que o contacto humano é que nos
faz evoluir.
Tiago A. G. Fonseca
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