Deixo-vos
hoje, nesta rubrica, o tema mais recente que engloba estas duas vertentes: a
Política, na vertente do que a sociedade pensa e age como lei de funcionamento pessoal
e interpessoal, e a Psicologia, a relevância da aplicação politica para o próprio
nas suas relações pessoais e com os outros.
A nova lei da co-adopção por casais
homossexuais foi bastante badalada. E como poderia não ser? Não se trata - apenas - de bom
senso ou ideal. Trata-se da alteração psicológica de uma cultura, numa evolução
em determinado sentido, que impele a mudança de percepção para este tema.
Numa próxima publicação, irei
descrever algumas das questões às quais o nosso Exmo. Bastonário da Ordem dos
Psicólogos, Prof. Doutor Telmo Baptista, respondeu na sua audição na Comissão
de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. Esta audição
visava reflectir, com base nas questões colocadas pelos deputados da Assembleia
da República, os factores subjacentes à errada em vigor desta lei, à luz da
Psicologia. Segue o vídeo da audição.
Saliento a relevância dada, quase na
totalidade, à criança, sendo ela o centro das questões, ao contrário do que
vimos acontecer nos meios de comunicação.
Tiago A. G. Fonseca
6 comentários:
Uma proposta de lei polémica - co-adoção pelo cônjuge ou unido de facto do mesmo sexo.
Parece-me que há consenso relativamente à vantagem, para as crianças, da criação de serviços psicológicos para as acompanhar e apoiar.
Gostei de conhecer os contributos:
i) da OPP;
ii) da Professora Doutora Maria Teresa Ribeiro, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa;
iii) do Dr. Luís Villas Boas, psicólogo clínico, Presidente do Grupo de Trabalho para a Agenda Criança e Diretor do Refúgio Aboim Ascenção
Bom trabalho :-)
"O grande erro em relação a este assunto polémico será transformá-lo numa guerra a propósito da homossexualidade",
Dr. João Seabra Diniz, Presidente da Direção da Sociedade Portuguesa de Psicanálise
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