Mutação Genética pode ser a Chave para a Esquizofrenia
"Delecção 22q11 interrompe a comunicação entre o hipocampus e o córtex pré-frontal, causando problemas de cognição.
Uma mutação genética, conhecida como delecção 22q11 e comum em pacientes com esquizofrenia, bloqueia a comunicação entre o hipocampus e o córtex pré-frontal, concluiu um estudo publicado na edição online da revista Nature.
“O que estamos aqui a demonstrar é que esta mutação genética, em particular, interrompe a comunicação entre estas duas regiões do cérebro causando, consequentemente, problemas de cognição”, explica Joshua Gordon, da Universidade de Columbia. “Este é o primeiro passo no processo de identificação do que se passa de errado com estas regiões cerebrais e, com um pouco mais de conhecimento, poderemos ser capazes de desenvolver novas terapias capazes de restabelecer esta via de comunicação”, conclui Gordon.
O estudo em causa foi efectuado em roedores, pelo que os investigadores consideram essencial recriar os testes em seres humanos, de forma a determinar se esta mutação genética provoca os mesmos efeitos."
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Tribuna Médica Press, 1 de Abril de 2010
"Delecção 22q11 interrompe a comunicação entre o hipocampus e o córtex pré-frontal, causando problemas de cognição.
Uma mutação genética, conhecida como delecção 22q11 e comum em pacientes com esquizofrenia, bloqueia a comunicação entre o hipocampus e o córtex pré-frontal, concluiu um estudo publicado na edição online da revista Nature.
“O que estamos aqui a demonstrar é que esta mutação genética, em particular, interrompe a comunicação entre estas duas regiões do cérebro causando, consequentemente, problemas de cognição”, explica Joshua Gordon, da Universidade de Columbia. “Este é o primeiro passo no processo de identificação do que se passa de errado com estas regiões cerebrais e, com um pouco mais de conhecimento, poderemos ser capazes de desenvolver novas terapias capazes de restabelecer esta via de comunicação”, conclui Gordon.
O estudo em causa foi efectuado em roedores, pelo que os investigadores consideram essencial recriar os testes em seres humanos, de forma a determinar se esta mutação genética provoca os mesmos efeitos."
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Tribuna Médica Press, 1 de Abril de 2010
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